* GT surge em contexto no qual a Associação tem se debruçado de forma crescente na agenda da segurança do mercado de energia. Abraceel foi precursora em defender monitoramento prudencial de indicadores de alavancagem de empresas e enviou recentemente sugestões para CCEE e Aneel. Objetivo central da Associação é seguir contribuindo com medidas para suportar o desenvolvimento e crescimento do mercado livre de energia
O Conselho de Administração da Abraceel aprovou no dia 5 de dezembro a criação de um grupo de trabalho especial para elaborar propostas para o desenvolvimento de ações para reforçar a segurança do mercado de energia elétrica no Brasil.
O grupo de trabalho especial para segurança de mercado será formado por especialistas e terá representatividade de todo o conjunto de associados da Abraceel.
O colegiado surge em um contexto no qual a Abraceel tem se debruçado de forma crescente na agenda da segurança do mercado de energia, presente nas prioridades listadas anualmente nas metas da associação pelas suas mais de cem empresas associadas.
Vale lembrar que a Abraceel também foi pioneira em defender a bilateralização do risco, que expurgou do Mercado de Curto Prazo eventuais inadimplências, e iniciativas de monitoramento prudencial de indicadores de alavancagem no mercado – atualmente, o programa funciona em fase de testes prolongados e a Associação enviou propostas para a governança setorial para aperfeiçoá-lo.
As propostas foram enviadas para a CCEE, que conduz há 12 meses os testes do programa de monitoramento prudencial do mercado de energia, e para a Aneel, que definirá, após consulta pública a ser aberta em 2025, as regras definitivas dessa iniciativa. Com 18 sugestões, o documento aborda critérios financeiros, mitigação de riscos e transparência nas operações do mercado.
Entre as sugestões, a Abraceel defendeu a oficialização de atualizações trimestrais do PLA devidamente documentadas. A inclusão de novos indicadores de alavancagem também foi tema relevante, bem como divulgação de alterações societárias e responsabilização de administradores na pessoa física. As propostas visam contribuir para um mercado mais robusto e transparente, alinhado às melhores práticas regulatórias e de governança.