Notícias Agrícolas – 23/05/2019
RASÍLIA (Reuters) – O Banco Central anunciou nesta quinta-feira nova mudança para o recolhimento de compulsórios, prevendo com isso a liberação de 8,2 bilhões de reais no sistema financeiro com efeitos já no início do segundo semestre.
Na prática, o menor recolhimento de compulsório dá amparo para que os bancos possam emprestar maior parcela das suas reservas. A simplificação dos compulsórios também diminui o custo financeiro das instituições.
A redução no recolhimento virá pela decisão do BC de excluir da base de cálculo do compulsório sobre depósitos a prazo os depósitos interfinanceiros feitos por Sociedades de Arrendamento Mercantil em instituições financeiras de um mesmo conglomerado.
Em nota, o BC ressaltou que os 8,2 bilhões de reais representam cerca de 3,3% do total atualmente recolhido nessa modalidade de compulsório.
A alteração vai entrar em vigor no dia 1º de julho, com efeitos financeiros a partir do dia 15 de julho, acrescentou o BC.
O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, já vinha ressaltando em suas falas públicas que havia espaço para mais mudanças no compulsório, mas num processo gradual e que não teria impacto tão grande para a redução do spread bancário no país.
No fim de fevereiro, ele afirmou que, do volume total de 500 bilhões de reais de recolhimento, 80 bilhões já tinham sido liberados, mostrando a existência de espaço para o BC “remodelar mais o compulsório”.
A última investida nesse sentido foi feita em novembro de 2018, ainda pela gestão do ex-presidente Ilan Goldfajn, quando o BC estimou que 2,7 bilhões de reais seriam liberados no sistema após uma série de ajustes nas regras sobre recolhimento compulsório de recursos à vista e a prazo.
Segundo o BC, a decisão desta quinta-feira faz parte de seu “trabalho contínuo de revisão das normas de recolhimento compulsório, com o objetivo de simplificar e racionalizar suas regras e reduzir os custos de observância das instituições sujeitas ao compulsório”.
Consumo de energia elétrica no Brasil cresce 2% na 1ª quinzena de maio, diz CCEE
SÃO PAULO (Reuters) – O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2% na primeira quinzena de maio, em comparação com igual período de 2018, alcançando 62,7 gigawatts médios, informou nesta quinta-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
No mercado regulado, em que as distribuidoras fornecem energia aos clientes, o avanço foi de 2,4% no período, segundo nota do órgão.
Já no mercado livre, no qual a energia é fornecida diretamente por geradoras ou comercializadoras aos grandes clientes, como indústrias, houve um crescimento de 1%.