Paranoá Energia – 17/06/2019
Da Redação, de Brasília (com apoio da CCEE) —
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE foi homenageada pela União da Indústria de Cana-de-açúcar – ÚNICA e pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia – Abraceel durante a 12ª edição do Ethanol Summit, evento que discute oportunidades e cenários para a indústria sucroenergética do Brasil. O presidente do Conselho de Administração, Rui Altieri, recebeu uma placa comemorativa pelo apoio da instituição ao Selo de Energia Verde.
“A CCEE tem apoiado iniciativas que valorizam a produção de energia renovável e receber este reconhecimento só reforça a importância da Câmara de Comercialização em estabelecer parcerias que promovem a evolução do setor elétrico”, ressalta Altieri.
Durante o Ethanol Summit, Altieri participou de um painel sobre o cenário do setor elétrico para as usinas de bioeletricidade com a presença de Luiz Eduardo Barata Ferreira, diretor geral do ONS; Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel; Newton Duarte, presidente da Cogen; e Rachel Henriques, analista de pesquisa energética da EPE.
Em sua apresentação, a CCEE destacou os resultados das usinas a biomassa nos últimos anos, quando a geração de energia teve crescimento de 10% de 2016 a 2018. Atualmente, 276 projetos estão em operação comercial, sendo que a maior produção é resultado do aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar (66%).
Altieri também enfatizou os principais desafios para os investidores e administradores de projetos a biomassa. Ciente dos impactos da judicialização do risco hidrológico, que fez com que os agentes que não possuem liminares judiciais recebessem apenas 5% dos seus créditos na liquidação do Mercado de Curto Prazo de abril/19, o executivo lembrou que a resolução da questão segue sendo prioridade para a Câmara de Comercialização.
Já os avanços no mercado de energia que estão sendo discutidos, como preço horário e medidas que ampliam a segurança, foram abordados para que os agentes se preparem e possam encontrar oportunidades de negócio. Por fim, Altieri comentou sobre a possibilidade de os empreendimentos procurarem financiamentos para atuação no mercado livre e a nova previsibilidade de leilões no mercado regulado.