A bandeira tarifária de energia no Brasil em maio será amarela. É a primeira vez neste ano que essa modalidade de cobrança é acionada. Isso significa um custo de R$ 1,00 a mais para cada 100 KW-hora consumido no mercado cativo das distribuidoras.
Maio é o mês de início da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Embora a previsão hidrológica para o mês indique tendência de vazões próximas à média histórica, o patamar da produção hidrelétrica já reflete a diminuição das chuvas, o que eleva o risco hidrológico (GSF) cujo custo é diretamente repassado aos consumidores cativos, o que motiva o acionamento da bandeira amarela.
Esse cenário não afeta o Mercado Livre de Energia, onde cada agente é responsável por gerir seus riscos. Uma das vantagens para os consumidores livres é a previsibilidade das despesas com energia elétrica, uma vez que podem acertar suas condições de pagamento e prazos diretamente com os seus fornecedores. Nos últimos 18 anos o custo médio dos consumidores livres com energia elétrica foi cerca de 23% inferior ao dos consumidores cativos.
A liberdade de escolha para todos os consumidores, que deveriam decidir por seu próprio fornecedor de energia elétrica, reduziria a necessidade de bandeiras estabelecidas pela Aneel.