O Gás Natural (GN) é uma substância encontrada na natureza e sua utilização para produção de energia está crescendo. Possui hidrocarbonetos metano (CH4), etano (C2H6) e propano (C3H8), formados pela decomposição de matérias orgânicas de animais e vegetais. Tem impacto menos nocivo para a natureza que o carvão, por isso é considerado um combustível mais limpo do que esses.
A matéria orgânica que forma o GN é o querogêneo, que pode ser seco, decorrente de material vegetal; e querogêneo gorduroso, originário de algas e matéria animal.
O GN é classificado como gás associado e gás não associado. Para ser gás associado deve ter maior quantidade de petróleo quando explorado na jazida. Posteriormente, é separado do petróleo e se torna derivado dele. Já o gás não associado é gerado em reservatórios extensos subterrâneos no solo ou mar. Os gases que compõem o gás não associado são menos pesados que os associados.
Segundo dados do Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural, referente ao mês de junho de 2019, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em campos marítimos houve produção de 96,1% de petróleo e 80,8% de gás natural. Esse montante foi gerado em 7.103 poços, sendo 645 marítimos e 6.458 terrestres. Só do Pré-sal foram utilizados 99 poços, correspondendo a 59,8% do total produzido no Brasil.
A indústria brasileira é o setor que mais consome gás natural, seguida pelo mercado de geração de energia elétrica. Residências e comércio estão entre os que menos utilizam o GN. O Brasil tem potencial para aumentar a produção de gás e energia, mas ainda está travado devido a burocracias.