O presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, Rui Altieri Silva, concedeu uma entrevista à imprensa especializada avaliando que o mercado livre de energia no Brasil está mais maduro. Na opinião do executivo o setor se utilizou positivamente de problemas isolados de algumas comercializadoras que ocorreram no ano passado para melhorar, e afirma que se esses mesmos fatos ocorressem, hoje os efeitos seriam mais suaves, pelo que o segmento aprendeu e aplicou em seu meio.
O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, acompanhou essa entrevista (publicada no Canal Energia nesse final de semana) e comenta que o setor aplaude o reconhecimento da CCEE sobre os esforços que foram realizados para melhorar o posicionamento de mercado das comercializadoras livres de energia no Brasil. “Nenhum setor da economia está livre de problema isolados, o mais importante são as atitudes que o setor tem tomado para ampliar e oferecer ao Brasil o que a energia livre tem de mais profissional e avançado em termos de atendimento e segurança de mercado, comenta ele. A Abraceel acaba de lançar um manual de conduta e procedimentos de segurança para o mercado livre de energia.
A CCEE também tem defendido uma série de medidas de segurança para o mercado em parceria com a ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica, como lembrou Rui Altieri. Ele comentou que a câmara vem trabalhando para aprimorar a divulgação de indicadores de forma contínua, falou da alteração das regras de acesso e de desligamento das comercializadoras com o aumento da barreira de entrada e facilitação de saída da CCEE e admitiu que, agora, o ponto de divergência está no terceiro pilar, a chamada de margem semanal.
Para o presidente Reginaldo Medeiros todas as iniciativas que se tomem no mercado pela segurança e maturidade do mercado livre de energia no Brasil é bem vinda. Para ele “o mais importante é a bandeira que a Abraceel defende da energia livre do Brasil. Precisamos seguir firmes no caminho da liberdade de escolha para a energia no nosso país, aprimorando o setor, trabalhando firme pela segurança máxima desse mercado e unindo iniciativas para que, no final, o grande beneficiado seja o consumidor brasileiro, que finalmente terá a oportunidade de portabilizar sua conta de energia. Isso vai trazer enormes ganhos para a sociedade, tanto em termos de atendimento como de preço”.