Nas últimas semanas, o Grupo Técnico da Abraceel realizou diversas reuniões com recorde de participação das associadas – mais de 400 pessoas ao total – para discutir a Consulta Pública MME 121/2022, que dispõe sobre as propostas de alterações nos modelos, como implementação do PAR(p)-A e reparametrização do CVaR.
Após amplo processo de convergência, que envolveu interativos processos de votação, a Abraceel conseguiu consolidar posição comum dos seus 106 associados. Os principais pontos de consenso foram:
– Apoio à entrada do PAR(p)-A em 2023, apontando a necessidade de melhorias na questão da convergência, que é agravada com a mudança, razão pela qual foi solicitada uma segunda fase da CP; e
– Apoio ao par do CVaR (25,30), destacando os desafios na utilização da Curva de Referência (CRef) como indicativo para parametrização.
Em resumo, a contribuição da Associação defende a aproximação do preço e da operação, para que os modelos computacionais sejam capazes de fornecer preços que provenham a correta sinalização econômica.
Além de considerar a implementação da metodologia do PAR(p)-A positiva, a Abraceel ressaltar ser necessário melhorar a estabilização do modelo para que a implementação das alterações seja bem-sucedida. Assim, a Associação sugere que seja demonstrada que as diferenças entre as iterações são aceitáveis e não causam impacto relevantes na Função de Custo Futuro.
Entende-se também que a CRef foi construída com o objetivo específico de subsidiar o CMSE na decisão do despacho fora da ordem de mérito, por isso, tem fragilidades quando passa a ser usada para outro objetivo. De qualquer forma, a Abraceel entende que o par do CVaR (25,30) é capaz de prover a segurança almejada a um menor custo para o sistema.
Confira a contribuição completa aqui.