A Abraceel se reuniu com membros da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP) para a consultoria PSR apresentar o estudo sobre aperfeiçoamentos da formação de preço por custo contratado pela associação.
Mais de 50 profissionais participaram da reunião, sendo que todas as entidades integrantes da Cpamp estavam representadas: Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Após a apresentação de Luiz Barroso, da consultoria PSR, a chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME, Agnes da Costa, disse que vem sendo realizado um trabalho sólido e constante de aperfeiçoar a governança da Cpamp, que vai desde a realização de workshops para obter mais participação dos agentes até chamá-los para opinar sobre temas específicos.
Foi também mencionado que, ao mesmo tempo que os agentes demandam maior participação, a comissão enfrenta falta de engajamento quando da realização de algumas simulações. Segundo Agnes, uma dificuldade atual é operacionalizar todos os estudos e avaliações de forma participativa no cronograma enxuto de um ano.
Camilla de Andrade, diretora de programa da Secretaria-Executiva do MME, reforçou que a Cpamp está em concordância com os conceitos apresentados no estudo e falou do desafio que é atingir um consenso num grupo tão grande quanto o das associadas da Abraceel. Nesse sentido, a Abraceel reforçou que a principal contribuição do estudo para a Cpamp é justamente a visão de consenso do mercado.
Erik Eduardo, diretor de energia elétrica da EPE, perguntou se a Abraceel está confortável com o fornecedor do pacote de modelos, ao que Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel, lembrou que a associação sugeriu, dentro das discussões do PL 414/21, que fosse feita uma licitação internacional para avaliar se existem tecnologias melhores e mais atualizadas que possam ser implementadas no Brasil, como forma de complementar o trabalho que já está sendo feito pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).
Questionado sobre sugestões objetivas para aprimorar o processo de divulgação de informações e decisões tomadas em reuniões da comissão, Rodrigo Ferreira reforçou que o importante não é decidir quais informações são importantes ou não para o mercado, mas garantir que todas cheguem para todos ao mesmo tempo, de forma isonômica.
Alexandre Lopes, vice-presidente de Energia da Abraceel, complementou o tema e sugeriu que quaisquer decisões tomadas em reuniões da Cpamp devem ser divulgadas em nota no site do MME, no fim da reunião.
O estudo feito pela PSR pode ser lido na íntegra no link.