A bioeletricidade é uma energia limpa e renovável, proveniente da biomassa da cana-de-açúcar, restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz e outras. Com a implementação do programa RenovaBio, o governo pretende fomentar a produção de biocombustíveis e gerar um ambiente favorável de negócios no setor elétrico, criando um cenário previsível para o abastecimento da matriz energética.
No ano de 2018, 82% da bioeletricidade fornecida ao Sistema Interligado Nacional (SIN) derivaram do setor sucroenergético. Em capacidade instalada, a bioeletricidade sucroenergética é a 4ª fonte de geração mais importante da nossa matriz, atrás da fonte hídrica, das termelétricas a gás natural e das eólicas.
A comercialização dessa energia no setor elétrico brasileiro é realizada com a celebração de contratos de compra e venda no ambiente de contratação regulada (ACR) e no ambiente de contratação livre (ACL).
De toda a energia consumida no Brasil, 30% do montante foram no Mercado Livre, sendo que em fevereiro deste ano, 80% do consumo industrial foram atendidos pelo Mercado Livre. Com todo o processo de modernização do setor elétrico, a abertura de mercado não será benéfica apenas no sentido do consumidor optar pelo fornecedor de energia que melhor atenda às suas necessidades e que entregue o melhor serviço, a abertura do mercado pretende expandir as formas de produção de energia, priorizando eficiência energética, fontes renováveis e melhor aproveitamento, estimulando novos projetos de bioeletricidade. O consumidor passará a ter mais consciência do seu protagonismo, sua decisão não será baseada apenas em valores, cujos custos de sua conta de energia seja menos onerosa, mas esse consumidor se conscientizará que a energia proveniente de fontes renováveis tende a reduzir o preço final para aquisição.
Por enquanto, o potencial de bioeletricidade aproveitado é de apenas 15%, se houvesse melhor aproveitamento da biomassa dos canaviais, a bioeletricidade teria potencial técnico para chegar a 146 mil GWh, o que representa quase sete vezes o volume a ser ofertado neste ano, ou seja, atendimento de mais 30% do consumo de energia do mercado brasileiro.
Reginaldo Medeiros, presidente executivo da Abraceel, comenta que “o volume de produção das usinas só não é maior por razões econômicas”.
Sobre a Abraceel: A Abraceel – Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende o direito da livre escolha do fornecedor de energia para todos os consumidores, a chamada portabilidade da conta de luz. Foi fundada no ano 2000 e atualmente conta com 92 empresas associadas, que comercializam 85% do volume de energia do segmento. Tem a finalidade de atuar junto à sociedade em geral, formadores de opinião, órgãos de governo, incentivando a livre competição de mercado como instrumento de eficiência nas áreas de energia elétrica e gás natural. Em mais de 20 anos de existência, os consumidores do Mercado Livre economizaram aproximadamente 83 bilhões de reais nas contas de luz. Atualmente o Mercado Livre representa 30% de toda a energia consumida no Brasil e atende cerca de seis mil consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do país.
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