* Ambiente competitivo, onde é possível escolher o fornecedor, bate novo recorde de consumo e registra mais de 4.700 novas unidades consumidoras
O mercado livre de energia elétrica, ambiente competitivo no qual os consumidores podem escolher o fornecedor em busca de preços mais baixos e outras condições mais vantajosas, voltou a registrar recorde de consumo em março deste ano, com 27.899 MW médios absorvidos por 32.627 unidades consumidoras.
O patamar de consumo de março deste ano é 13,0% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. De outro lado, o consumo registrado no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras de energia, recuou 0,5% no mesmo período.
No primeiro trimestre desse ano, o consumo de energia elétrica registrado no mercado livre cresceu 11,0% em comparação aos três primeiros meses de 2022, enquanto o consumo registrado no mercado regulado recuou 1,3% no mesmo período.
Os dados fazem parte da mais recente edição do Boletim da Energia Livre, publicação da Abraceel que mostra o panorama mensal do mercado livre de energia no Brasil atualizado com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias.
O mercado livre de energia atraiu 4.752 novas unidades consumidoras no acumulado de 12 meses encerrados em março de 2023, um crescimento de 17%, somando agora 32.627 unidades consumidoras agrupadas em 11.421 consumidores. Cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia.
Essas 32.627 unidades consumidoras que estão no mercado livre correspondem a apenas 0,04% dos 89 milhões de unidades consumidoras de energia registradas no Brasil. São grandes consumidores industriais e de serviços, que podem escolher o fornecedor e buscar preços mais baixos para a compra de energia elétrica. A Abraceel defende que o direito de participar do mercado livre de energia seja estendido a todos os consumidores brasileiros em janeiro de 2026.
Confira outros destaques do Boletim da Energia Livre da Abraceel:
– Em abril de 2023, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 278/MWh no mercado regulado e de R$ 93/MWh do mercado livre, uma diferença de 67%
– O mercado livre segue como indutor das energias renováveis, absorvendo 87% da energia gerada por usinas a biomassa, 57% por PCH, 48% por eólicas e 54% por solares centralizadas.
– Com isso, o mercado livre absorveu 54% da geração de energia consolidada de fontes renováveis incentivadas (eólica, solar, PCH e biomassa), aumento de 24% nos últimos 12 meses.