No Pará (57%) e Minas Gerais (53%), mais da metade da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores já é proveniente do mercado livre de energia.
O mercado livre de energia atraiu 5. 041 unidades consumidoras nos últimos 12 meses encerrados em abril, dados mais recentes disponíveis de forma consolidada, um crescimento de 18% no período.
Com isso, o ambiente de contratação livre de energia, que permite aos consumidores escolherem fornecedor e fonte de geração, entre outros aspectos, totalizou 33.197 unidades consumidoras, responsáveis por 39% do consumo nacional de eletricidade no Brasil.
Os dados fazem parte da mais recente edição do Boletim da Energia Livre, publicação da Abraceel que mostra o panorama mensal do mercado livre de energia no Brasil atualizado com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias.
Confira outros destaques do Boletim da Energia Livre da Abraceel:
– Em maio de 2023, o custo da energia, um dos componentes da tarifa elétrica, foi de R$ 284/MWh no mercado regulado e de R$ 89/MWh do mercado livre, uma diferença de 69%
– O mercado livre segue como indutor das energias renováveis, absorvendo 76% da energia gerada por usinas a biomassa, 56% por PCH, 48% por eólicas e 55% por solares centralizadas.
– Com isso, o mercado livre absorveu 56% da geração de energia consolidada de fontes renováveis incentivadas (eólica, solar, PCH e biomassa), aumento de 10% nos últimos 12 meses.
– O mercado livre de energia elétrica registrou consumo de 26.518 MW médios em abril, absorvidos por 33.197 unidades consumidoras, um volume 10% maior que no mesmo período do ano anterior.
– Quantidade de comercializadores de energia chega a 503. Nos últimos 12 meses, 44 novas empresas surgiram, quase 4 por mês.
– No Pará (57%) e Minas Gerais (53%), mais da metade da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores já é proveniente do mercado livre de energia.
Sobre a Abraceel – A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) é uma associação que defende a livre competição de mercado como instrumento de promoção da eficiência e segurança do abastecimento nas áreas de energia elétrica, etanol e gás natural, bem como de estímulo ao crescimento das negociações de créditos de carbono. Única no segmento de comercialização, foi fundada no ano 2000.