* Desde 2003, ambiente de contratação livre proporcionou, em valores atualizados, R$ 339 bilhões de redução de custos, permitindo reinvestimentos na economia
O mercado livre de energia propiciou em 2023 patamar anual recorde de R$ 48 bilhões de economia nos gastos com energia elétrica, resultado impulsionado por um consumo médio de 26.270 MW médios, volume anual inédito no histórico de demanda pelos consumidores livres.
Considerando os valores economizados em 2023, o mercado livre de energia já propiciou, em valores atualizados, ganhos acumulados superiores a R$ 339 bilhões aos consumidores que têm autorização para participar desse ambiente competitivo de contratação.
Os valores poupados pelos consumidores que podem participar do mercado livre de energia foram compilados no Economizômetro, calculadora digital da Abraceel que mensura e oferece transparência para a economia gerada pela concorrência e pelo direito de escolher o fornecedor de energia elétrica.
Atualmente, o mercado livre de energia elétrica brasileiro conta com pouco mais de 40 mil unidades consumidoras, 0,04% do total de 89 milhões de unidades consumidoras de energia no país. Cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia.
“Esse valor economizado, além de trazer ganhos de produtividade e competitividade para os consumidores, permite que eles possam fazer investimentos em melhorias operacionais das empresas e em folha salarial, incrementando o crescimento econômico e a geração de empregos”, explicou Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel.
O mercado livre de energia elétrica brasileiro vive nova fase de expansão em 2024. Graças à Portaria 50/2022, todos os consumidores de energia em média e alta tensão, caso desejem, podem escolher o fornecedor de eletricidade. Essa mudança agora beneficia, adicionalmente, os consumidores de alta tensão que têm demanda menor que 500 kW. Antes da Portaria 50/2022, somente os consumidores do Grupo A com demanda maior que 500 kW podiam migrar para o mercado livre de energia.
“A abertura total do mercado de energia elétrica, oferecendo liberdade de escolha para todos os consumidores, incluindo aqueles conectados em baixa tensão, como os residenciais, é fundamental para democratizar os benefícios do mercado livre e o acesso à energia barata e renovável, libertando um “Brasil Esquecido” formado principalmente pelas classes C e D, bem como pequenas indústrias e comércios, fundamentais para o desenvolvimento do país”, destacou Rodrigo Ferreira.