* Mercado livre de energia atingiu 53.880 unidades consumidoras em agosto, contra 35.910 há 12 meses. Novos consumidores livres: taxa anualizada de expansão cresce ininterruptamente há 18 meses, com mais intensidade desde janeiro deste ano, após abertura da alta tensão
Consumidores que receberam em janeiro deste ano autorização para escolher o fornecedor de energia estão impulsionando as taxas anualizadas de crescimento do mercado livre de energia. No acumulado de 12 meses, o crescimento da quantidade de unidades consumidoras (50%) e do volume de energia consumida (14%) no mercado livre de energia demonstram que, nos últimos anos, o cenário de taxas de crescimento singelas deu lugar a uma expansão acentuada.
Os números fazem parte da última edição do Boletim da Energia Livre (https://abraceel.com.br/topico/biblioteca/boletim/), publicação da Abraceel que mostra o panorama mensal do mercado livre de energia no Brasil, elaborado com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias.
A quantidade de consumidores livres atingiu 53.880 unidades consumidoras em agosto, contra 35.910 há 12 meses, crescimento acumulado de 50% – a maior em 18 meses. No período, o mercado livre de energia elétrica brasileiro ganhou 17.910 novos consumidores.
Em agosto deste ano, o consumo dos consumidores livres de energia somou 29.581 MW médios, contra 25.485 MW médios há 12 meses, um crescimento acumulado de 14% – o maior em 18 meses.
A expectativa é que o mercado livre continue crescendo nos próximos meses em função das migrações previstas. Segundo dados da Aneel, mais de 36 mil novos consumidores devem migrar para o mercado livre em 2024 e 2025, dos quais 95% são consumidores de menor porte.
Confira outros destaques do Boletim da Energia Livre:
– Em Minas Gerais, 57% da eletricidade demandada mensalmente pelos consumidores locais foi proveniente do mercado livre de energia. O estado, agora, é líder nessa lista, seguido pelo Pará (55%), agora 2º colocado.
– Em agosto de 2024, 92% do consumo industrial e 39% do consumo comercial de energia elétrica foi atendido pelo mercado livre.
– Usinas solares centralizadas destinaram 81% da geração para consumidores livres de energia.
– No mercado livre, 54,8% da energia consumida está alocada em contratos com até quatro anos de duração.