Afastado do setor elétrico desde a extinção do Mercado Atacadista de Energia (MAE), Lindolfo Paixão, um dos maiores conhecedores do assunto, está de volta ao mercado à frente de uma nova entidade: a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace).
Afastado do setor elétrico desde a extinção do Mercado Atacadista de Energia (MAE), Lindolfo Paixão, um dos maiores conhecedores do assunto, está de volta ao mercado à frente de uma nova entidade: a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). Um dos objetivos será expandir o número de consumidores livres no mercado e defendê-los nas demandas setoriais.
A primeira medida, diz Paixão, será discutir a decisão do governo federal de retroagir a cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE) dos consumidores livres. Esse encargo foi embutido nas tarifas de energia de baixa e alta tensão para cobrir os prejuízos que as distribuidoras tiveram com o racionamento. Os consumidores livres compravam energia sem esse encargo. Se isso for aprovado, cerca de 800 empresas terão de rachar uma conta de quase R$ 900 milhões.